Antigamente, a única forma de um casal homoafetivo ter um filho era a adoção. Mas hoje, com os avanços da Medicina Reprodutiva, existem alternativas que permitem que um dos parceiros seja o genitor biológico. As técnicas utilizadas são duas: inseminação artificial e fertilização in vitro.
Deste modo, o grande objetivo do tratamento de Fertilização in vitro (FIV) é ajudar casais a realizarem o sonho de formar uma família, independentemente de identidade de gênero e orientação sexual.
Afinal, é o amor de duas pessoas que faz nascer o bem mais precioso de todos, que é a vida! Portanto, a reprodução assistida segue ajudando muitos casais homoafetivos que desejam exercer e experenciar a maternidade ou paternidade.
Para casais homoafetivos masculinos, a jornada pode ser um pouco mais longa. O tratamento é feito por Fertilização in vitro e, por terem apenas os espermatozoides, eles precisam de óvulos, que são doados anonimamente, e um útero de substituição, que pode ser uma mulher com parentesco de até 4º grau.
Já casais homoafetivos femininos podem optar por dois tipos de tratamento: a inseminação artificial ou a fertilização in vitro. Na FIV, o casal pode optar por utilizar os óvulos de uma paciente e ter os embriões transferidos para a outra, assim, garantindo a participação de ambas. Independente do tratamento, será necessário o sêmen de um doador que pode ser adquirido em bancos nacionais ou internacionais.
Se você tem o desejo de constituir uma família com seu parceiro ou sua parceira, mas encontra dificuldades, procure um médico especializado em reprodução assistida para as orientações necessárias e iniciar esta caminhada.