Quando casais passam a ter relações sexuais na intenção de formar uma família, pode ocorrer que se tenha dificuldades para engravidar. Quando exames médicos são realizados na tentativa de identificar a causa da infertilidade, e nenhuma causa para essa dificuldade é encontrada, o paciente é diagnosticado com Infertilidade Sem Causa Aparente (ISCA).
Inúmeros fatores podem gerar a infertilidade em uma pessoa, como idade avançada, fator masculino, obstrução tubária, anovulação crônica, fator uterino, obesidade, doenças sistêmicas e/ou hormonais e outras. No entanto, o paciente diagnosticado coma infertilidade sem causa aparente não possui nenhum desses fatores como agravante.
Nesse caso, algumas condições que podem interferir nesse diagnóstico são: a qualidade e quantidade de óvulos da paciente, a frequência de relações sexuais do casal, a qualidade do embrião formado com a fecundação, causas genéticas ou imunológicas que podem ser desconhecidas pela ciência, entre outros. É comum também a presença de endometriose no início de seu desenvolvimento e assim, não ser detectada em exames. O importante é que seja feita uma investigação minuciosa, para que o diagnóstico de ISCA seja concreto.
Já para o tratamento existem 3 possibilidades: 1) a relação sexual programada (RSP), no qual é feita uma estimulação ovariana leve acompanhada por ultrassom e médico especializado. 2) a inseminação intrauterina (IIU), também realizada a estimulação ovariana moderada, mas indicada para casais com mais de 2 anos de infertilidade, porém a mulher tendo até 35 anos, e 3) Fertilização in vitro (FIV), uma técnica mais avançada onde a estimulação ovariana é intensa, ocorre coleta dos óvulos sob sedação e guiado por ultrassom, estes óvulos fertilizados com sêmen do parceiro no laboratório de FIV. Embriões formados seriam transferidos ao útero da mulher a seguir .
Qual tratamento a ser seguido vai depender das condições de cada paciente deve sempre ser determinado por um médico especialista.